MENSAGEIROS DA PAZ: JOANNA DE ÂNGELIS
Joanna de Ângelis é um espírito de elevada escol responsável por dirigir os trabalhos mediúnicos do conhecido médium brasileiro, Divaldo Pereira Franco.
As informações existentes sobre Joanna não são abundantes, a maior parte delas fora revelada por Divaldo Franco na medida em que o médium tomava conhecimento
dos caminhos trilhados por sua mentora em existências pretéritas.
Toma-se nota das primeiras manifestações de Joanna na
codificação espírita, onde a mesma utiliza-se do pseudônimo “Um Espírito Amigo”
em duas mensagens contidas no “Evangelho Segundo o Espiritismo”: A Paciência – Capítulo IX, item 7 e Dar-se-á Àquele que Tem – XVIII, itens 13 a 15.
Divaldo Franco e Joanna de Ângelis |
O primeiro contato de Joanna de Angelis com Divaldo Franco,
aconteceu em 5 de dezembro de 1945. Joanna utilizou-se do mesmo epíteto com o
qual assinou as mensagens do “Evangelho Segundo o Espiritismo”: “Um Espírito
Amigo”, vindo a se identificar tal qual a conhecemos hoje, anos mais tarde.
Através da mediunidade de Divaldo Franco, a benfeitora
espiritual já produziu dezenas de livros e mensagens, muitos traduzidos para
diversos idiomas, destacando os temas existenciais, filosóficos, religiosos,
psicológicos e transcendentais.
Joanna é conhecida
por abordar assuntos relacionados à psicologia, estabelecendo um elo entre o
espiritismo e esta ciência. A autora possui uma característica própria ao falar
da psicologia da alma. Suas ideias estão em consonância com as teorias
psicológicas modernas existentes atualmente, trazendo respostas a lacunas não
preenchidas pela psicologia convencional:
“O Ser real é
constituído de corpo, mente e espírito. Dessa forma, uma abordagem psicológica
para ser verdadeiramente eficaz deve ter uma visão holística do ser, tratando
de seu corpo (físico e perispirítico), de sua mente (consciente, inconsciente e
subconsciente) e de seu espírito imortal que traz consigo uma bagagem de
experiências anteriores à presente existência e está caminhando para a
perfeição Divina.”
(Joanna de Ângelis)
Livro da Série Psicológica |
Suas obras mais conhecidas estão contidas em uma coletânea
denominada: “A Série Psicológica de Joanna de Ângelis”, que é composta por mais
de 15 livros que abordam a psicologia moderna de acordo com a visão espírita, o
que faz deste espírito uma referência ao se tratar da psicologia da alma.
Algumas de suas vidas passadas foram marcadas pelo amor e
dedicação aos ensinamentos do Cristo e a religiosidade. Joanna acompanhou o
calvário do mestre de Nazaré e foi discípula de São Francisco de Assis. A
seguir, destacaremos algumas de suas existências na terra:
Imagem Ilustrativa |
JOANA DE CUSA (TEMPOS
DE CRISTO)
Joana de Cusa fora esposa de Cusa, um dos procuradores de Herodes Antipas, governador da Galiléia. Esposa dedicada ao lar sofreu repressões de seu marido que não aceitava sua devoção ao Nazareno. Joana de Cusa foi referenciada no evangelho de Lucas, o qual destaca sua cura por Jesus, juntamente com Maria Madalena. A nobre mulher esteve ao lado de Jesus de Nazaré em todo o caminho percorrido por ele no calvário e também aparece nos registros sua presença no domingo de páscoa, junto ao sepulcro do Cristo para constatar sua ressurreição. Desencarnou no ano de 68, queimada na fogueira no Coliseu, por não renunciar sua fé em Jesus.
Joana de Cusa fora esposa de Cusa, um dos procuradores de Herodes Antipas, governador da Galiléia. Esposa dedicada ao lar sofreu repressões de seu marido que não aceitava sua devoção ao Nazareno. Joana de Cusa foi referenciada no evangelho de Lucas, o qual destaca sua cura por Jesus, juntamente com Maria Madalena. A nobre mulher esteve ao lado de Jesus de Nazaré em todo o caminho percorrido por ele no calvário e também aparece nos registros sua presença no domingo de páscoa, junto ao sepulcro do Cristo para constatar sua ressurreição. Desencarnou no ano de 68, queimada na fogueira no Coliseu, por não renunciar sua fé em Jesus.
Santa Clara |
JUNTO A SÃO FRANCISCO DE
ASSIS (1182-1226 APROXIMADAMENTE)
Em uma das visitas de Divaldo Franco a Itália, Joanna de Angelis lhe revela com forte emoção que possuíra fortes ligações com Francisco de Assis, sem ter, contudo, informado quem fora nessa época. Após esta revelação de Joanna a Divaldo, suspeita-se que a benfeitora teria sido uma irmã Clarissa (Termo designado às seguidoras de São Francisco dirigidas por Santa Clara), próxima a Francisco de Assis, ou até mesmo Santa Clara de Assis, entretanto não há relatos concretos a respeito desta reencarnação de Joanna de Ângelis.
Em uma das visitas de Divaldo Franco a Itália, Joanna de Angelis lhe revela com forte emoção que possuíra fortes ligações com Francisco de Assis, sem ter, contudo, informado quem fora nessa época. Após esta revelação de Joanna a Divaldo, suspeita-se que a benfeitora teria sido uma irmã Clarissa (Termo designado às seguidoras de São Francisco dirigidas por Santa Clara), próxima a Francisco de Assis, ou até mesmo Santa Clara de Assis, entretanto não há relatos concretos a respeito desta reencarnação de Joanna de Ângelis.
SÓROR JUANA INÉS DE LA CRUZ |
SÓROR JUANA INÉS DE
LA CRUZ (1651 – 1695)
Nesta existência, Joanna renasce na cidade de San Miguel Nepantla – México, filha de pai basco e mãe indígena. Aprende a escrever com apenas 3 anos e aos 6 já dominava seu idioma pátrio, aos 12 anos aprendeu latim com apenas 20 aulas e português, por conta própria. Aos 16 anos ingressa no Convento das Carmelitas Descalças, porém adoeceu devido às rigorosas obrigações que tinha, a partir daí se transferiu para a Ordem de São Jerônimo da Conceição, que tem menos obrigações religiosas, podendo dedicar-se às letras e à ciência. Tomou o nome de SÓROR JUANA INÉS DE LA CRUZ.
Nesta existência, Joanna renasce na cidade de San Miguel Nepantla – México, filha de pai basco e mãe indígena. Aprende a escrever com apenas 3 anos e aos 6 já dominava seu idioma pátrio, aos 12 anos aprendeu latim com apenas 20 aulas e português, por conta própria. Aos 16 anos ingressa no Convento das Carmelitas Descalças, porém adoeceu devido às rigorosas obrigações que tinha, a partir daí se transferiu para a Ordem de São Jerônimo da Conceição, que tem menos obrigações religiosas, podendo dedicar-se às letras e à ciência. Tomou o nome de SÓROR JUANA INÉS DE LA CRUZ.
Criou um sistema simples de anotar música, ganhou fama como
pintora miniaturista e fez-se competente em teologia moral e dogma, medicina,
direito canônico e astronomia. Era frequentemente visitada por intelectuais
europeus e do Novo Mundo. Nesta época, Joanna publicou algumas obras e com o
dinheiro arrecadado com as vendas, ajudou os pobres.
Após forte epidemia de Peste que assolou a região, Joanna retorna
a pátria espiritual aos 44 anos de idade.
Joana Angélica |
SÓROR JOANA ANGÉLICA
DE JESUS (1761–1822)
Joanna de Ângelis agora reencarna em Salvador – Brasil como Joana Angélica, filha de uma abastada família baiana. Aos 21 anos, ingressou no convento da Lapa como Franciscana e adota o nome de SÓROR JOANA ANGÉLICA DE JESUS, fazendo profissão de Irmã das Religiosas Reformadas de Nossa Senhora da Conceição. Foi irmã, escrivã e vigária, sendo que em 1815, tornou-se Abadessa.
Joanna de Ângelis agora reencarna em Salvador – Brasil como Joana Angélica, filha de uma abastada família baiana. Aos 21 anos, ingressou no convento da Lapa como Franciscana e adota o nome de SÓROR JOANA ANGÉLICA DE JESUS, fazendo profissão de Irmã das Religiosas Reformadas de Nossa Senhora da Conceição. Foi irmã, escrivã e vigária, sendo que em 1815, tornou-se Abadessa.
Matéria no Jornal |
Em 20 de fevereiro de 1822, para evitar que as noviças que
estavam no convento fossem violentadas por soldados que lutavam contra a
Independência do Brasil, postando-se, corajosamente, à entrada do Convento, com
a cruz em suas mãos, a Abadessa Joana Angélica resistiu à investida dos homens
armados, dizendo, segundo registra nossa História:
“Para trás, bárbaros.
Respeitem a casa de Deus. Ninguém entrará no convento, a menos que passe por
cima de meu cadáver!"
Uma baioneta atravessou, então, o peito da destemida
Abadessa que, com seu gesto, não só dera tempo para que as irmãs e demais
brasileiros que estavam no Convento escapassem, como se fez alçada para as
páginas de nossa História como símbolo de resistência à opressão e mártir da Independência.
DE SÃO DAMIÃO A LAPA
– DE CLARA DE ASSIS A JOANA ANGÉLICA
Em certa ocasião, no ano de 1234, quando as tropas de
Frederico II, Rei Alemão e Imperador do Sacro Império Romano, estavam
devastando o vale do Espoleto, onde está situada a cidade de Assis, os
soldados, preparando-se para entrar na cidade, começavam à noite a escalar as
paredes do Convento de São Damião. Alertada pelas irmãs, Clara (Santa Clara de
Assis), como superiora do Convento, apesar de adoentada, levantou-se de sua
cama, apanhou o ostensório na pequena capela ao lado de sua cela e foi até uma janela
que havia em uma parede por onde os invasores já subiam por uma escada. Diz à
tradição que, quando ela elevou o ostensório ao alto em oração, pedindo a Deus
proteção para suas irmãs, já que ela, doente, não se sentia em condição de
ajudar, os soldados teriam recuado estarrecidos e se posto em debandada para
não mais voltar.
Que curioso paralelo com o ataque ao Convento da Lapa, quase
600 anos mais tarde! Na Idade Média, a Abadessa Clara, sentindo o corpo fraco,
elevou a vibração da alma à altura tão grande que colocou os atacantes para
correr. Em nosso Brasil, prestes a se tornar independente, a Abadessa Joana
Angélica, sentindo o corpo forte, coloca-se à frente dos soldados e enfrenta a
morte do corpo com bravura e consciente da prática do bem.
Paralelos sempre nos colocam a pensar. Terá o personagem que
Joanna animou na Idade Média sido a própria Clara? Terá sido uma irmã tão próxima de Clara que,
tendo assistido a tudo o que ocorreu em São Damião, teria tido a cena heroica
marcada em seu psiquismo como grata lembrança a emular?
Sabemos que no mundo espiritual não há coincidências, os
fins sempre justificam os meios. O que todos nós devemos concordar é que Joanna
de Ângelis é um grande espírito que continua trabalhando para semear o amor e
fortalecer os ensinamentos de Jesus para os que aqui sofrem.
Encerramos este artigo, com as ultimas palavras de Joanna de
Angelis como Joana de Cusa as vésperas de seu martírio. Joana de Cusa dirigiu a
seu algoz, quando perguntada por ele se o Cristo a havia somente ensinado a
morrer:
“Não apenas a morrer,
mas também a vos amar!...”.
Eu sei que há pouco de Joanna de Angelis para o meu alerta no Google, então o que eu queria saber já foi o suficiente para meu aprendizado e, agradeço pelo esforço do Google o que me foi enviado!!!
ResponderExcluirMuito obrigada pelos envios.
Flávia Paulina Ronchi.
Obrigado pela visita em nosso blog! Espero que tenhamos contribuído com seus estudos. Abraço fraterno!
ExcluirTodo estudo é utilíssimo para orientar a cada um de nós a colocar os exemplos apreendidos, em nosso próprio dia-a-dia, aplicando em nossos atos sem no entanto exigir que outrem faça o mesmo... A cada um será dado contas por suas próprias obras...Saúde e Paz!
ResponderExcluirObrigado pelas palavras!
ExcluirContinuemos firmes na divulgação do espiritismo.
Abraço Fraterno!
Bom dia, posso publicar esta no blog no qual organizo? Obrigado.
ResponderExcluirOlá Paulo,
ExcluirObrigado pela visita em nosso blog. Fique a vontade para reproduzir este artigo, só peço para que referencie o nosso blog no sentido de divulga-lo.
"A maior caridade que podemos fazer pelo espiritismo é a sua divulgação".